sábado, 30 de abril de 2011

Sete lágrimas



mil motivos para me revoltar,
mil motivos para gritar de angústia,
mil motivos para eu achar-me um idiota,
mil outros motivos para eu querer ir embora,

sete lagrimas,
uma por dia
até o sol envolver as trevas de tudo à volta,
onde o barco mudará sua rota;
morte aos idiotas!
vida aos inteligentes!
um foda-se para todos!

sete lagrimas,
sete sonhos,
sete estrelas morrendo ao rosto,
brilhando sob a escuridão da noite...
uma bela revolta...! consigo mesmo e com o mundo,
uma fortaleza de respostas agressivas,
e de verdades ansiando por sair da boca,
que muitos ouvidos temem ouvir,

parta como um lobo solitário,
ou seja um coelho dentro de uma alcateia,
estando bem ou mal...
à madrugada é vazia...
essa merda de dia perfeito
não fora perfeito...!
- nem deve ser lembrado!
só em um quarto,
tentando chorar, e disso impossibilitado,
sobe o sangue aos olhos,
nada, ninguém compensa...

a não ser, ouvir "six hours" de Alice Cooper,
a não ser, fumar e ver a lua se ocultar no céu,
a não ser, esperar a alvorada em meio às trevas,
a não ser, aguardar... de olhos inquietos fechados...



Poema antigo, de 2009... quando nem me empenhava nisso, fazia muitas vezes por mero fazer...

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